Salvaria a vida do seu filho à custa da morte de outra criança? Seria capaz de recorrer a métodos ilegais para comprar mais tempo de vida?
O amor ainda é o melhor refúgio do ser humano?
Porque é que os governos do mundo colocam questões éticas ao avanço da Ciência?
A Noite do Tamarindo dá resposta a estas e outras perguntas. Um romance apaixonante repleto de acção e com um ritmo espectacular que se desenvolve nos mais luxuosos cenários do mundo. Uma história para debater o futuro imediato, que já começou.
Sobre o autor:
Antonio Gómez Rufo (Madrid, 1954).Traduzida em alemão, holandês, búlgaro, português, francês, russo, húngaro, grego e polaco, a obra narrativa de Gómez Rufo tem sido elogiada pela crítica espanhola e internacional: «Uma estupenda novela sobre um dos personagens mais apaixonantes da história» (El País, sobre La Leyenda del falso traidor), «Romance tremendo, denso, subjugante. Uma delicia.» (revista Tiempo, sobre Los mares del miedo), «Um romance magnífico e necessário» (La Razón, sobre Adiós a los hombres), «Um romance romântico, de perfeição absoluta» (Kapital, Bulgária, sobre a El Alma de los peces) ou «Funciona como um relógio de fábrica, (…) cada tictac soa como tem que soar» (ABC, sobre El Secreto del rey cautivo) É também autor de outras obras como As lágrimas de Henan, Si tú supieras y Balada triste en Madrid. Com El secreto del rey cautivo obteve o Prémio de Novela Fernando Lara 2005.
Este livro começa com um roubo, indiciando o leitor de forma errada na história, que do nada tomo um rumo completamente diferente.
Um milionário que toda a sua vida se dedicou a aumentar mais e mais a sua fortuna, despresando aquilo que realmente importava resolve mover "mundos e fundos" para salvar a vida da sua filha que tem um grave doença e pouco tempo de vida.
Uma luta que trava consigo próprio e que vê perdida logo no inicio do romance, e aí mais uma vez o rumo da história muda.
Este é um romance que nos mostra que a palavra riqueza é sempre interpretada da pior maneira possivel.
Foi uma leitura, que confesso, me custou bastante a fazer, apesar da história não ter nada de monótona não me conseguiu entusiasmar muito.
Quanto ao Tamarindo:
"O Tamarindo é uma árvore muito peculiar: quando chega á noite o sol se põe, as suas folhas fecham-se sobre si mesmas e deixam visivel o tronco que pode ser contemplado em toda a sua nudez. Então é possivel obsevá-lo sem cobertura nem camuflagem, pois não dissimula a sua beleza, nem os seus defeitos. A indiscrição paradoxal da escuridão, a vingança da noite por roubar-lhe a luz. O mesmo sucede com muitas da emoções que aparecem na vida: à noite são mais visiveis os prazeres e os sofrimentos, as esperanças e as decepções. Mais evidente a vida; mas também mais evidente a morte." (pag.48)
Um romance "diferente", onde recomeçar é o mais importante, mas nem sempre da melhor maneira nem com os mais nobres objectivos...
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