Lavínia, de Ursula K. Le Guin


A Minha Opinião:
Realmente não podia ter começado melhor o ano em termos de leituras.
"Lavínia" é um livro que nos cativa, nos envolve com a sua história recheada de outras histórias. Durante a sua leitura é quase obrigatório ir em busca de mais sobre todas as grandes personagens de quem o "poeta" fala a Lavínia .
A autora a através da sua escrita poética transporta-nos para uma época onde as tradições do povo eram o mais importante e a parte mitica comandava o dia a dia de todos, provocando amores, desamores, guerra e paz.
Lavínia, filha de Rei, sempre atarefada com as suas obrigações enquanto unica filha da casa real, tarefas essas que a autora descreve na perfeição, sempre envolvida com o seu povo e ainda sendo apenas tolerada pela sua mãe, aquando das cerimónias espirituais na floresta numa gruta sagrada sonha com o seu "poeta" que lhe conta como será o seu futuro, a verdade nua e crua da sua vida apenas deixando o final numa incógnita.
Lavínia, filha de rei, esposa de Eneias e mãe de Sílvio, conta-nos a sua história, as suas lutas mostrando mais uma vez que mesmo na antiguidade apesar de apenas muitas vezes apenas se sentarem silenciosas nas reuniões dos Grandes Homens as mulheres eram uma peça fundamental para decisões sobre guerra e paz.
Rico nas descrições de tudo, desde as personagens às paisagens e aos rituais, a autora utiliza uma forma de escrita bastante fluída e simples, de uma forma melodiosa que quase nos embala durante a leitura... menos nas partes da guerra :P
Este é um livro belíssimo, especialmente para os apaixonados dos romances históricos!
Não deixem de ler ;)
O meu bem haja à Editorial Presença pela oportunidade de ler esta grande obra e de conhecer mais uma excelente autora.

2 comentários:

Ana Isabel Pedroso disse...

Olá!

Tudo de Bom para 2010!!!

O novo visual está um espanto!

Beijocas para ti e para a tua filhota!!!

Fernanda disse...

Só 1 livrito ainda?!?!? Quem és tu? E o que fizeste à minha amiga Betita, pá!?!? Hein?!?!
Lolol
Que rica leitura essa, não?
Mas acho que não vou querer ler. É demasiado histórico para o meu gosto.
:P

Beijos

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