"Sandy Short tornou-se obcecada por coisas e pessoas perdidas, desde que, ainda criança, uma sua colega desapareceu sem deixar rasto. Desde então não conseguia descansar enquanto, pelo menos, não descobrisse uma pista que fosse daquilo que desaparecera. Até que um dia ela própria desapareceu... Este é um encantador conto onde a magia, o humor e as vicissitudes da inesperada busca se fundem harmoniosamente para criar um envolvimento que prende o leitor. No fundo, trata-se da história de uma mulher à procura de si mesma, contudo, nesta divertida parábola, a autora explora temas ligados ao sentido profundo da vida, como conservar, deixar ir ou perder, mas também lidar com a identidade face à passagem do tempo, recordar as suas raízes e apreciar o valor do amor. "
A Minha Opinião:
Bem, devo confessar que este livro desiludiu-me um bocadinho.
Ao contrário dos outros livros da autora este não me encantou nem tão pouco me envolveu...
Sandy vive atormentada por tudo quanto desaparece, desde o par de uma das suas meias até às pessoas. Tudo começa quando uma menina da sua rua desaparece sem deixar rasto, a partir daí Sandy fica obcecada com os desaparecimentos o que faz com que mais tarde já adulta se dedique a ajudar nas buscas de pessoas desaparecidas, e de si própria.
No decurso de uma investigação também ela acaba por desaparecer indo "aparecer" num lugar a que os habitantes chamam "Aqui", em Aqui está tudo aquilo que desaparece, desde as pessoas às meias.
Na minha humilde opinião este é um romance que tinha tudo para ser um exito se a autora o tivesse escrito de uma forma diferente, se a história tivesse sido colocada de forma diferente, a autora "salta" da actualidade para o passado de Sandy e ao mesmo tempo fala de "Aqui", o que por vezes torna a história um pouco confusa, mas no final Sandy conseguiu resolver parte dos seus problemas com os "desaparecimentos de meias". Achei engraçado o paralelismo do final história de Sandy com a peça de teatro que faziam em Aqui: o Feiticeiro de Oz, um verdadeiro conto de fadas onde a personagem principal depois de muitas aventuras descobre que "Não há lugar melhor do que a nossa casa.", Sandy também perceberá isso.
Gostei da mensagem final :
"De vez em quando, todos nós nos perdemos, às vezes devido a forças que estão fora do nosso controlo. Quando descobrimos aquilo de que a nossa alma precisa, o caminho apresenta-se sem esforço à nossa frente. Por vezes, vemos a saída, mas mesmo assim desviamo-nos para mais longe e mais fundo apesar do que sabemos; o medo, a raiva ou a tristeza são o que nos impede de regressar. Por vezes preferimos andar perdidos a vaguear, porque por vezes é mais fácil. Mas seja qual for o caso, somos sempre encontrados por alguém." (pag. 343)
É um livro que vale a pena ler, mas sem duvida que não é o melhor da autora.
(Bem haja Maggie1984 pela oportunidade!)
1 comentário:
a cecelia ahern é a minha autora favorita. dos livros editados em português este foi o unico que ainda nao li, apesar de ja o ter comprado. para mim o melhor é o para sempre, talvez. apesar de tambem ter adorado o se me pudesses ver agora e o p.s.eu amo-te.
desculpa a invasao
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